quarta-feira, 21 de março de 2012

V MTB


É já amanhã, caríssimos!

Com início às 21H, no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, estará à nossa responsabilidade a abertura deste festival que já se encontra na sua V edição e que promete, mais uma vez, ser de arromba! 
A concurso estarão cinco tunas e são elas: Gatunos, Transmontuna, Estudantina de Braga, Tuna de Medicina do Porto e Magna Tuna Cartola, num festival organizado pela TUNA TS, da ESTSP.
Não percam a oportunidade e juntem-se a nós nesta grande festa!

Até lá,

A vossa TFFAUP*

segunda-feira, 19 de março de 2012

II Tuphorias e VIII Ínsula

Já diz o provérbio: "Antes tarde que nunca" e vimos assim, mais de dois meses depois, dar notícias de dois grandes acontecimentos na história da nossa tuna!
No dia 30 de Novembro aconteceu mais um Tuphorias, a segunda edição do encontro de tunas protagonizado pelas quatro casas da irmandade Euphórica: Medicina, Psicologia e Ciências da Educação, Arquitectura e Direito.


O evento teve lugar no Villa Club, no Porto, e mais uma vez, tivemos o privilégio de ver acontecer o verdadeiro espirito de união e amizade que nos une. Este ano com um cheiro a novo, junta-se a estas quatro uma quinta voz, na esperança de ver o seu nome em voos mais altos e tivemos, como esperado, mais um fantástico serão de muita música e muita animação. Para uma tuna que se encontrava já com um pé no continente e o outro nas ilhas, foi um bom exercício de aquecimento, para uma fantástica aventura que se avizinhava: o VIII Ínsula!


Últimos toques nas entregas (ou as primeiras linhas, para alguns de nós que nestas paragens já se acostumaram a ritmos alucinantes de trabalho), instrumentos preparados e de malas aviadas, partimos na madrugada de sexta-feira (2 de Dez) rumo a Lisboa onde viriamos a apanhar o avião, e foi assim que, quase, quase em mais uma das nossas famosas directas, pudemos acreditar, já dentro dum avião com destino a Ponta Delgada, que o sonho despertado há meses pela Tuna Com Elas, que ganhara forma e força, se tinha realizado: "nós vamos ao Ínsula!" era o pensamento que corria na cabeça de cerca de duas dezenas de tunantes, caloiras e aprendizes acompanhado de uma vontade enorme de viver, outra vez, a nossa tão querida tuna!

Já dizia Gandhi que "A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável" e o facto é que, contra ventos e marés, o grupo uniu-se, definiu metas e encheu-se de garra para batalhar até que a voz e as mãos doessem e atingir, por fim, um objectivo ainda maior e ainda mais importante para nós: o grupo, nos Açores.
Conseguimos. Todos os elementos que queriam participar nesta aventura, lá estiveram, e com um sentimento de vitória que nos ajudou a levar ainda mais alto o nome de arquitectura e que perdura até aos dias de hoje.

Dia 1_ O Aquecimento

Chegadas à ilha, não nos sobrou muito mais tempo, senão o de recuperar o fôlego de uma aterragem um pouco tremida, inspirar o primeiro ar da ilha de S. Miguel e claro, recorrer aos instrumentos ainda dentro do território do aeroporto, que vieram silenciados todo o voo.
Foram dois dias bem agitados e bem cheios de actividades cuidadosamente preparadas pela Tuna Com Elas, que tiveram a maior dedicação a este projecto e por isso, deixamos, desde já, um enorme agradecimento, por todo o carinho e atenção com que nos receberam e por nos proporcionarem a experiência mais louca que em apenas dois anos de tuna, muito novinhas, vivemos. Mais, agradecemos também aos Tunídeos por terem seleccionado tão bem e de forma tão criteriosa os guias que nos acompanharam nestes dois dias de festa: o Ronaldo e o João, rebaptizados e marcados pra a vida como “Robin dos Bosques” e “Marion”.


A nossa aventura por terras açorianas, começa mais propriamente aqui.
Instaladas na pousada, partimos para a inauguração do festival com a apresentação das tunas a concurso num momento solene primeiramente dedicado às "serenatas" e seguido dos famosos brindes e dos primeiros acordes que ressoavam numa das salas da câmara de Ponta Delgada.
Somos pelo improviso, somos pela espontaneidade e, por isso, apresentamo-nos com "Todas as ruas do amor" e "Duas cidades", defendendo a garra da “cidade velhinha” que nos acolhe, o nosso Porto, de sua beleza mui nobre.
Entre Madalenas, Vanessas, Imaculadas, muita música "pimba", "forró" e canções várias dos muitos cantinhos do nosso Portugal, as tunas trocaram entre si as primeiras impressões e aqueceram-se as vozes para o resto da tarde, com um passa-calles pelas ruas de Ponta Delgada, no caminho para a cantina. Bem precisaríamos de energia para a tarde que se avizinhava que seria apenas a introdução a um dia bem cheio de alegria e muitas e boas surpresas!


Segue-se assim, uma visita a alguns pontos importantes da ilha, como as furnas (próxima vez, provar o cozido!) as fontes de àgua “gaseificada” e paisagens sem fim que as terras açorianas nos oferecem de par em par. Não podíamos esquecer os acordes que a toda a hora foram soando e animando esta tarde e aqui fica um bem-haja aos tunídeos pela muito boa tentativa de deixar tanta donzela chocada por ouvir o seu original, “baleia”, mas Robin e Marion, poderão comprovar que as gentes do Porto podem sempre chocar um pouco mais com as suas criações musicais!
Posto isto, após muita Mónica Sintra, Tony Carreira, Simone, Tonicha e todo um vasto reportório de música popular bem à Portuguesa, chega o jantar, seguido dos ensaios preparativos para o festival da noite seguinte e a surpresa do dia. Temos a agradecer o convite para essa actuação, que nós aceitámos sem hesitar, e ao público que tão bem nos recebeu no Hotel e o voto de confiança com que nos brindaram para a festa que se seguia e para o dia seguinte. Com um sorriso de orelha a orelha abandonámos o recinto com a certeza de que mais uma vez se tinha visto magia a acontecer no seio da nossa tuna e uma vontade enorme de repetir!


Dia 2_ “O” Festival!

Custou, porque a noite foi longa e a vontade de aproveitar cada segundo era muita, mas lá deixámos o sono encostado no quarto da pousada e de capa ao ombro e instrumento nas mãos, fizemo-nos ao segundo dia de aventura.
Pequeno-almoço tomado e olheiras evidentes, o almoço acontece recheado de muita amizade e fair-play já sentida entre as tunas, que fizeram todos os possíveis por manter um ambiente muito saudável neste festival que a dada altura deixava de o ser. O ambiente era muito mais que isso. Era muito maior o convívio que se sentia e era muito maior a vontade de fazer elevar o bom nome do povo português e a animação que nos define. Com uns guias que se dedicaram ao máximo por nos manterem de boa saúde e sempre atentos aos nossos passos, não podíamos pedir muito mais. Faltou apenas o apoio de perto da nossa casa que não nos pôde acompanhar até à ilha mas que sabemos ter estado em terras continentais a torcer por nós. Estava preparado o caldinho para mais uma tarde muito louca de tunices. Um peddy paper! Música! Jogos, que ficarão guardados na memória acompanhados de muito boas recordações e “tesourinhos” que a menos que se juntem a esta tuna, não poderão agora ficar a conhecer!
(Mas fica um cheirinho)

“Viemos aos Açores para um festival,
Snifamos muito enxofre,
Isto vai correr mal,
Aaiiiii, Ponta Delgada!”

E correu! Pelo menos para os nossos guias que durante o peddy paper se apanharam com quase 20 beldades em cima só para termos uma foto quase perfeita! Nunca se viram em tal, hein?
Mas agora, fora de brincadeira, uma tarde DOS DIABOS!
Aproxima-se a grande hora.
O coliseu está preparado, as tunas estão a ultimar os pormenores para grandes actuações, para um grande público, para mais uma noite de muita magia e nós não podíamos ser mais iguais a nós próprias. Momentos antes de entrar em palco, fazem-se exercícios de concentração…com muito humor!
As vozes já pouco existiam, mas havia uma grande certeza de que mais ou menos roucas, ia ser um dos momentos mais altos que já vivemos em tuna e havia muita energia para espalhar! Um coliseu e, no coração, o calor de muito boas recordações de dois dias intensos e muito felizes.

O alinhamento foi “Adiemus”, “Menina”, “Instrumental”, “Gente da Minha Terra”, “Fado dos Gatos”, “Um Contra o Outro” e termina com o majestoso Grito Académico!
Desta aventura voltamos ao nosso Porto com os prémios “Melhor Estandarte” e “Melhor Pandeireta” e muito orgulho nos nossos guias que arrecadaram o prémio de “Melhores Guias”.


Voltamos ainda com novidades no nosso grupo. Estamos a crescer, e estamos a crescer porque os nossos elementos estão a crescer! Por isso, sejam bem-vindas as nossas mais recentes caloiras Tininha, Maria João e Tânia!



























Assim, e porque a história já vai longa, MUITO OBRIGADA Tuna Com Elas, Tunídeos, senhoras da cantina pela comida deliciosa e obrigada Ponta Delgada.

Obrigada pelo convite, pelo carinho com que nos trataram e pelo espirito e garra com que nos presentearam e contagiaram. Obrigada pelo calor destes dois dias inesquecíveis que nunca se nos irão desaparecer da memória. É bom saber que o povo Português ainda está no activo. É bom ver que o espirito e as feições do nosso país ainda têm força e ainda se luta pela tradição. É bom ver que o espírito académico se sente e encontra sempre o seu lugar bem marcado em cada cantinho deste nosso Portugal!
Saibamos ser assim por muitos mais anos!

Parabéns Tuna Com Elas.
Obrigada Açores.
Ponta Delgada, até um dia!

A TFFAUP*